quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

[Música] - Lagrimas






















Clara e salgada,
cabe em um olho e pesa uma tonelada,
tem sabor de mar,
pode ser discreta,
inquilina da dor,
morada predileta.,
na calada ela vem,
refém da vingança,
irmã do desespero,
rival da esperança,
pode ser causada por vermes e mundanas
ou pelo espinho da flor,
cruel que você ama,
amante do drama,
vem pra minha cama,
por querer, sem me perguntar me fez sofrer,
e eu que me julguei forte,
e eu que me senti,
serei um fraco, quando outras delas virem,
do que adianta eu ser durão e o coração ser vulnerável,
o vento não, ele é suave, mas é frio e implacável,
borrou a letra triste do poeta,
correu no rosto pardo do profeta.
a lágrima de um homem vai cair.


musica : Instrudução da música Jesus Chorou! Racionais

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

[Música] - Coração Noturno - Raul Seixas




Amanhece, amanhece, amanhece,
amanhece, amanhece o dia
Um leve toque de poesia
Com a certeza que a luz
que se derrama
nos traga um pouco, um pouco, um pouco de alegria !
A frieza do relógio
não compete com a quentura do meu coração
Coração que bate 4 por 4
sem lógica, sem lógica e sem nenhuma razão
Bom dia sol !!!
Bom dia, dia !
Olha a fonte, olha os montes
Horizonte
Olha a luz que enxovalha e guia
A Lua se oferece ao dia
E eu, E eu guardo cada pedacinho de mim
prá mim mesmo
Rindo louco, louco, mais louco de euforia
Bom dia sol !!!
Bom dia, dia !
Eu e o coração
Companheiros de absurdos no noturno
no soturno
No entanto, entretanto
e portanto ...
Bom dia sol !!!
Bom dia, sol !

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

[Tolices] - A essência do perdão

A essência do perdão

Um dos soldados de Napoleão cometeu um crime – a história não conta qual – e foi condenado à morte.

Na véspera do fuzilamento, a mãe do soldado foi implorar para que a vida de seu filho fosse poupada.

— Minha senhora, o que seu filho fez não merece clemência.

— Eu sei – disse a mãe. — Se merecesse, não seria verdadeiramente um perdão. Perdoar é a capacidade de ir além da vingança ou da justiça.

Ao ouvir estas palavras, Napoleão comutou a pena de morte em exílio.


fonte:Portal G1 - Paulo Coelho